quinta-feira, 28 de julho de 2011

Paraíba ganhando espaço!

Thiago Lucas, Campeão Junior

    Recém-fundada, a ABL (Associação Brasileira de Longboard) organizou no último mês de julho, três campeonatos que marcaram não somente a abertura do circuito brasileiro, mas uma nova era no longboard nacional.
     Além do Pena Bahia International Longboard Classic, do Pena Pernambuco International Longboard Classic e do Petrobras Longboard Classic, o circuito de 2011 conta com mais três etapas confirmadas e com previsão de pelo menos outras três até o final do ano. Uma prova do potencial da modalidade, que nunca teve a devida atenção das entidades que comandam o surf no Brasil.
   A primeira tentativa de vender o projeto de um circuito sólido de longboard surpreendeu os mais otimistas. Até o ano passado, dependíamos dos dois eventos anuais da Petrobras para compor o circuito, que contava, geralmente, com mais uma etapa. Agora a realidade é bastante diferente.
      Com muito mais etapas e premiações até duas vezes maiores do que os principais campeonatos do ano passado ofereciam, o calendário está atraente.
Pena Pernambuco International Longboard Classic Quatro dias depois do evento baiano, a praia do Cupe, Porto de Galinhas (PE), recebeu a caravana dos pranchões para a disputa dos R$ 30 mil em prêmios.
Depois do Petrobras Longboard Classic, o evento de Pernambuco é o mais tradicional do calendário do longboard brasileiro. Sua primeira edição rolou em 2004.
Quem chamou atenção foi o local Reginaldo Nascimento, que garantiu a terceira colocação no pódio, ao vencer uma disputa emocionante com o conterrâneo Halley Batista. Os noseridings do carioca Roger Barros impressionaram, mas os juízes não acharam suficientes para levá-lo à final.
Na grande final, Danilo Mulinha soltou potentes coices para vencer o gigante Phil Rajzman. Foi um show de surf moderno, com a linha progressiva bem explorada pelos dois.
Manobras potentes e muita experiência na água foram os ingredientes da bateria, fazendo uma reedição do mundial da França em 2007 - quando Phil foi campeão do mundo e o Mula vice - provando o alto nível do longboard nacional.
Atalanta Batista venceu na Feminino, com a bicampeã Mainá Tompson em segundo. Mainá, que vem retomando o melhor ritmo depois da gravidez e promete voltar a brigar por títulos, fez discurso emocionado no pódio, mostrando que é uma longboarder de verdade, com grande sentimento de luta, sem ultrapassar o amor ao esporte e o respeito às outras competidoras.
Vale destacar, as meninas evoluíram bastante sobre o entendimento do que é surf de longboard. Atalanta, Thiara Mandelli e Fernanda Daichtman vêm mostrando um estilo apropriado para o surf de pranchão, com postura adequada, passadas bem executadas e noseridings verdadeiros, daqueles que os dedos ficam realmente pendurados pra fora do bico e não a 30 centímetros dele.
Entre os amadores, Rogério Vasconcelos e Adolfo Jordão repetiram suas vitórias da etapa baiana. O paraibano Thiago Lucas surpreendeu os favoritos e venceu na Júnior, enquanto Adriano Lima ganhou a Adulto.

Fonte: http://waves.terra.com.br/surf/fotos//a-nova-era-dos-pranchoes/48220

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